Halloween

Era uma vez uma bruxa muito malvada chamada Gisela. Ela tinha inveja da bruxa Serafina, porque essa bruxa fazia o bem a toda a gente. No dia do Halloween havia sempre uma festa, havia um desfile de bruxas. A mais bela e mais aplaudida era sempre a bruxa Serafina.
Nesse dia a Princesa Ana ao levantar-se viu no seu calendário que era dia do Halloween. Reparou que do chão do seu quarto vinha um barulho estranho, uma música muito assustadora.
Ao levantar-se escorregou e caiu no chão. Deitada no chão encontrou uma passagem secreta. Cheia de medo, abriu a passagem secreta e encontrou umas escadas com velas muito grandes acesas. Desceu, desceu e quem lhe aparece? A Bruxa Serafina.
A menina disse:
- Por favor, não me faças mal!
-Não te preocupes, que eu não te vou fazer mal!
-Mas tu és uma bruxa!
-Eu sou uma bruxa mas uma bruxa boazinha!
-Então podes ser minha amiga!
- Queres conhecer as minhas amigas?
-Eu tenho medo que elas me recebam mal!
-Não te preocupes que elas vão receber-te bem, e se quiseres hoje à noite podes vir ao desfile das bruxas!
-Não sei se posso ir. São seis horas da manhã e daqui a duas horas e meia tenho de ir para a escola.
-O desfile é só à noite!
-Então vou tentar ir!
A Princesa Ana subiu as escadas e chegou ao seu quarto. Deitou-se na cama e fez que estava a dormir. A mãe chamou por ela e ela arranjou-se e foi para a escola.
Na escola ela reparou que os seus colegas estavam a comentar que havia uma surpresa para os alunos do 5ºano, era o restaurante das Letras. Cada aluno escolhia o queria ler.
Ela escolheu o livro "A noite do Halloween". Depois, cada aluno tinha de preencher um papel e.. a aula já estava a acabar!
A Princesa estava abrir o livro e a professora disse:
-Acabou a aula!
Ela recolheu os livros e a Princesa Ana ficou triste porque não começou sequer a ler o livro!
Depois, foram para a sala de aula. De repente aparece a bruxa Gisela e empurra a Princesa Ana! Estava a cair de uma janela de dezanove andares!
A Bruxa Serafina viu que a Princesa Ana estava a cair.
Imediatamente, transformou-se, pôs as suas asas e voou. Apanhou a Princesa Ana ainda em pleno voo e conseguiu salvá-la.
Toda a gente da cidade viu. A Princesa ficou muito agradecida a Serafina.
E, a partir daí as bruxas não precisaram de ficar mais escondidas.
Por isso se comemora o dia das Bruxas!

Ana Paula, nº2, 5ºD

São Martinho

As castanhas são tão boas

Ai que boas que elas são!

No dia de S. Martinho

Todos as comerão!


António Francisco Carneiro, nº5, 5ºD

Olho para os teus olhos
vejo tristeza no olhar:
alegre por fora
triste por dentro...
Mostra teus sentimentos,
ou não te posso ajudar.
O teu sonho é alcançar
uma vida digna,
que alguém te possa dar.
É difícil a pobreza,
não ter nada que pôr na mesa...
Mas,
ser pobre não é doença.
Para ultrapassar,
não fiques quieto,
à espera que um ser nobre
te venha dar a mão.
Um recado para ti:
agarra bem o teu sonho.
Da tua mão,
não o deixes escapar!

Ana Rita Coelho, nº3, 5ºD

O papagaio

No ano de 2007, no dia 30 de Agosto,
tu apareceste no meu quintal.
tinhas um belo rosto
e eu só pensava no Natal.

Pensava num papagaio colorido
para receber no Natal
e tu com esse bico florido
a cantar no meu quintal.

O meu pai apanhou-te
e tu, preocupado.
E eu e a minha família
demos-te um nome engraçado.

O teu nome é Jacó
e és um grande imitador
gostas de me acordar
fazendo cócórócócó!!!

Tatiana Mendes, nº22, 5ºE

Beatriz

Nasci no Alentejo ,
Junto ao rio pequenino ,
Salpicado de pedras,
Num grande moinho.

Tinha um jardim …
Era muito bonito …
Quando o viam,
Iam logo ao infinito!

Eu chamo – me Beatriz,
Todos gostam de mim,
Quando vou lá para fora,
Vêem – me sempre no jardim!

Já bateram as nove badaladas,
Tenho de ir para a escola,
Só me vou vestir,
E pegar na sacola!

Rute Beatriz Araújo Leite, 5ºE,Nº 19

O passarinho

Era uma vez uma menina chamada Carolina. Carolina era aquela menina conhecida por todos pela sua simpatia. A aldeia onde vivia desde que nascera, era uma aldeia muito pobre, apesar das pessoas viverem felizes.
Certo dia de manhã, Sofia, a irmã mais nova de Carolina, abriu a janela e disse:
-Carolina, olha só para o passarinho!
Nos olhos de Sofia via-se que ela queria ficar com aquele lindo passarinho.
E perguntou à irmã:
-Por que razão ele está a piar tanto?
Sofia e Carolina foram a correr para o jardim e o passarinho pôs-se a voar e as meninas foram atrás dele.
Ele levou-as até a um ninho lindo e belo. Dentro do ninho estavam pequenos pássaros ainda sem penas, abrindo a boca como se já não comessem há mais de quinze dias.
Carolina andava na escola no 5ºano. Em Ciências tinham dado alguma matéria sobre os pássaros e tinha ouvido falar dos passarinhos. Então, pôs-se a observá-los. Olhou duas, três, até quatro vezes olhou, para ver se se lembrava por que razão é que eles abriam a boca. De repente deu um salto e disse:
-Já sei por que razão é que eles estão a abrir a boca!
E Sofia, toda contente, disse:
-Vá, se sabes, dizes-me?
Carolina mandou a irmã ir buscar a comida do melro, sem dizer por que razão eles abriam a boca.
Quando a irmã chegou, foi ela buscar uma malga. Pôs a comida lá dentro e misturou-a com água e ralou-a muito bem.
Pegou numa colher de café e disse:
-Sim, agora digo-te por que razão abrem a boca. É muito simples, porque têm fome.
Sofia disse logo:
-Anda, então anda, eles têm fome!
Sofia pegou numa colher e a Carolina noutra e foram tirando da malga a comida e pondo dentro do bico dos pequeninos.
Depois de darem a comida toda, os passarinhos fecharam os olhos, encostaram-se uns aos outros e adormeceram calmos.
E a mamã pássaro baixou a cabeça como num agradecimento.
E Sofia e Carolina ficaram orgulhosas de si próprias.




Catarina, 5ºD

"Restaurante Naco de Letras"

No dia 26 de Outubro, comemorou-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. Assinalando o evento, a Biblioteca Escolar do nosso Agrupamento promoveu uma actividade para os alunos do 5º ano. A biblioteca transformou-se no “Restaurante Naco de Letras”. Com o lema “ Ler Não Engorda”, aos alunos do 5º ano foi servida uma “refeição” diferente promovendo, dessa forma, o gosto pela leitura e pelo livro. Pelos registos dos “nossos clientes”, no momento de “pagar a conta”, todos saborearam com prazer e entusiasmo a “refeição” servida.

Porque a escola é o lugar natural de formação de leitores e escritores, de aquisição do hábito e do gosto pela leitura e pela escrita...

Sísifo

Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

Miguel Torga, Diário XIII