Espaço de partilha e de informação da Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos do Agrupamento d`Agrela e Vale do Leça

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Este mês temos dois autores: António Mota e Luís Sepúlveda


António Mota é considerado um dos mais importantes autores portugueses de literatura infanto-juvenil.
Nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico. Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979. Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas. Em 2003, a obra O Sonho de Mariana, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska. Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projecto "O meu brinquedo é um livro".
Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho, com ilustrações de André Letria. Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas, em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens. Colaborou com vários jornais e participou em diversas acções organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação. Os seus textos estão nas antologias e em manuais de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Tem mais de quatro dezenas de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.

Este mês temos dois autores: António Mota e Luís Sepúlveda


Luis Sepúlveda nasceu Ovalle, no Chile, em 1949. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil. Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.

Bibliografia
As Rosas de Atacama
Contos Apátridas (ASA de Bolso)
Diário de um Killer Sentimental
História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
Mundo do Fim do Mundo
O Velho que Lia Romances de Amor
Os Piores Contos dos Irmãos Grim

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

27 de janeiro 2011 | Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


O dia Internacional do Holocausto é uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada mediante a resolução 60/7, que designa a data 27 de janeiro para a comemoração anual em memória das vítimas do Holocausto.

O dia 27 de janeiro foi escolhido, porque nesta data, em 1945, o exército soviético liberou o maior campo de extermínio nazista, localizado na Polônia (Auschwitz – Birkenau).

Os horrores da segunda guerra mundial deram lugar a um dos fundamentos da carta dos Direitos humanos, que menciona no artigo 2: “Toda pessoa tem todos os direitos e liberdades proclamados nesta Declaração, sem distinção alguma de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra índole, origem nacional ou social, posição económica, nascimento ou qualquer outra condição”.

“O tema deste ano foi “Stand up to Hatred” - “Oponha-se ao Ódio”, que enfatiza a esperança de combater os sentimentos de hostilidade que separam os povos e levam a atrocidades como o Holocausto”

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Autor do Mês - Sophia de Mello Breyner Andresen


Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, uma das maiores poetisas portuguesas contemporâneas – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia e de musa da própria poesia.

Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica.
Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema.
Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como " A Noite de Natal", "A Floresta", "A Árvore", "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana", "A Menina do Mar" ou "Contos Exemplares".

Feira do Livro - Um convite à leitura

De 10 a 16 de Dezembro realizou-se na Biblioteca da escola sede, a VII Feira do Livro do nosso Agrupamento. De acordo com as opiniões dos nossos visitantes, registadas no Livro de Honra, mais uma vez, podemos considerar esta actividade um sucesso. Em simultâneo, foram desenvolvidas, pelos alunos do 2º e 3º ciclos, actividades de animação pensadas para os seus colegas do pré-escolar e 1º ciclo. Estas actividades foram do agrado tanto de alunos como de professores. De salientar a cerimónia de inauguração, no dia 10, onde os alunos do Clube de Teatro presentearam a comunidade escolar com a peça "Tudo é Bom na Feira do Bolhão!"
E houve, também, Poesia. Muita Poesia!